quarta-feira, 28 de agosto de 2013

domingo, 4 de agosto de 2013

FINLÂNDIA aposta no PROFESSOR!

28 de maio de 2013 às 9:07 | Por Cheyenne Cavalcanti

O país com a melhor educação do mundo é a Finlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. O segredo deste sucesso, segundo Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Enem ou Enade. Pelo contrário: a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar.
Jaana Palojärvi esteve em São Paulo nesta quinta-feira (23) para participar de um seminário sobre o sistema de educação da Finlândia, no Colégio Rio Branco. A diretora do ministério orgulha-se da imagem de seu país “tetracampeão” do Pisa. O ranking é elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e aplicado a cada três anos com ênfase em uma área do conhecimento. No último, em 2010, o Brasil ficou na 53ª colocação entre 65 países. Uma nova edição do Pisa será lançada em dezembro.
Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm muita lição de casa. “Também temos menos dias letivos que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade”, diz Jaana.
A diretora considera que o sistema finlandês de educação passou por duas grandes mudanças, uma na década de 70 e outra em 90. A partir do início da década de 90, a educação foi descentralizada, e os municípios, escolas e, principalmente, os professores passaram a ter mais autonomia.
“Fé e confiança têm papel fundamental no sistema finlandês. Descentralizamos, confiamos e damos apoio, assim que o sistema funciona. O controle não motiva o professor a dar o melhor de si. É simples, somos pragmáticos, gostamos de coisas simples.”
O governo também não costuma inspecionar o ensino das 3.000 escolas que atendem 55.000 estudantes na educação básica. O material usado e o currículo são livres, por isso podem variar muito de uma unidade para outra.
“Os professores planejam as aulas, escolhem os métodos. Não há prova nacional, não acreditamos em testes, estamos mais interessados na aprendizagem. Os professores têm muita autonomia, mas precisam ser bem qualificados. Esta é uma profissão desejada na Finlândia.”
Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês, em torno de R$ 8 mil reais, considerado um salário “médio” para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. A remuneração não é considerada alta. “Em compensação, oferecemos ao professor um ambiente de trabalho interessante.”
Jaana diz que a educação na Finlândia faz parte de uma cultura, resultado de um trabalho longo, porém, simples, mas evita dar lições ou conselhos a outras nações. “Temos muitas diferenças em relação ao Brasil, que é enorme, somos um país pequeno de 5,5 milhões de habitantes. Na Finlândia não temos a figura do Estado, a relação fica entre governo, município e escola. O sistema é muito diferente. A Finlândia não quer dar conselhos, nós relutamos muito em relação a isso”, afirma.
Mais do que o bom resultado do país no Pisa, Jaana comemora a equidade entre as escolas – também apontada pelo exame. “Para nós, é o mais importante. Queremos que as escolas rurais localizadas nas florestas, ou do Norte que ficam sob a neve em uma temperatura negativa de 25 graus, tenham o mesmo desempenho das da capital, das áreas de elite. E (este desempenho) é bem semelhante.”
Entre todos os países testados pelo Pisa, a Finlândia tem a menor disparidade entre as escolas. O resultado tem explicação. Lá, os alunos mais fracos estão sob a mira dos docentes. “Os professores não dedicam muita atenção aos bons alunos, e sim aos fracos, não podemos perdê-los, temos de mantê-los no sistema.”
‘Tecnologia é ferramenta, não conteúdo’
Tecnologia também não é o forte das escolas finlandesas, que preferem investir em gente. “Não gostamos muito de tecnologia, ela é só uma ferramenta, não é o conteúdo em si. Tecnologia pode ser usada ou não, não é um fator chave para a aprendizagem.”
A educação básica dura nove anos. Só 2% dos estudantes repetem o ano, o índice de conclusão é de 99,7%. O segredo do sucesso não está ligado ao investimento, segundo Jaana, que reforça que o país investe apenas 6% de seu PIB no segmento. “O sistema de educação gratuito não sai tão caro assim, é uma questão de organização”, afirma.
A diretora do ministério da Finlândia esteve na terça-feira (21) em uma audiência pública na Comissão de Educação e Cultura do Senado, em Brasília, para apresentar o modelo de educação do seus país aos parlamentares brasileiros.


Fonte: g1.globo.br

quinta-feira, 30 de maio de 2013

NOTA MAIS ALTA não é educação melhor!

'Nota mais alta não é educação melhor'
Diane Ravitch, ex-secretária-adjunta de Educação dos EUA

Erro. Ênfase em responsabilização de professor é danosa para a educação, afirma Diane

Uma das principais defensoras da reforma educacional americana - baseada em metas, testes padronizados, responsabilização do professor pelo desempenho do aluno e fechamento de escolas mal avaliadas - mudou de ideia. Após 20 anos defendendo um modelo que serviu de inspiração para outros países, entre eles o Brasil, Diane Ravitch diz que, em vez de melhorar a educação, o sistema em vigor nos Estados Unidos está formando apenas alunos treinados para fazer uma avaliação.
Secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação na administração de George Bush, Diane foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para assumir o National Assessment Governing Board, instituto responsável pelos testes federais. Ajudou a implementar os programas No Child Left Behind e Accountability, que tinham como proposta usar práticas corporativas, baseadas em medição e mérito, para melhorar a educação.
Sua revisão de conceitos foi apresentada no livro The Death and Life of the Great American School System (a morte e a vida do grande sistema escolar americano), lançado no mês passado nos EUA. O livro, sem previsão de edição no Brasil, tem provocado intensos debates entre especialistas e gestores americanos. Leia entrevista concedida por Diane ao Estado.

Por que a senhora mudou de ideia sobre a reforma educacional americana?
Eu apoiei as avaliações, o sistema de accountability (responsabilização de professores e gestores pelo desempenho dos estudantes) e o programa de escolha por muitos anos, mas as evidências acumuladas nesse período sobre os efeitos de todas essas políticas me fizeram repensar. Não podia mais continuar apoiando essas abordagens. O ensino não melhorou e identificamos apenas muitas fraudes no processo.

Em sua opinião, o que deu errado com os programas No Child Left Behind e Accountability?
O No Child Left Behind não funcionou por muitos motivos. Primeiro, porque ele estabeleceu um objetivo utópico de ter 100% dos estudantes com proficiência até 2014. Qualquer professor poderia dizer que isso não aconteceria - e não aconteceu. Segundo, os Estados acabaram diminuindo suas exigências e rebaixando seus padrões para tentar atingir esse objetivo utópico. O terceiro ponto é que escolas estão sendo fechadas porque não atingiram a meta. Então, a legislação estava errada, porque apostou numa estratégia de avaliações e responsabilização, que levou a alguns tipos de trapaças, manobras para driblar o sistema e outros tipos de esforços duvidosos para alcançar um objetivo que jamais seria atingido. Isso também levou a uma redução do currículo, associado a recompensas e punições em avaliações de habilidades básicas em leitura e matemática. No fim, essa mistura resultou numa lei ruim, porque pune escolas, diretores e professores que não atingem as pontuações mínimas.

Qual é o papel das avaliações na educação? Em que elas contribuem? Quais são as limitações?
Avaliações padronizadas dão uma fotografia instantânea do desempenho. Elas são úteis como informação, mas não devem ser usadas para recompensas e punições, porque, quando as metas são altas, educadores vão encontrar um jeito de aumentar artificialmente as pontuações. Muitos vão passar horas preparando seus alunos para responderem a esses testes, e os alunos não vão aprender os conteúdos exigidos nas disciplinas, eles vão apenas aprender a fazer essas avaliações. Testes devem ser usados com sabedoria, apenas para dar um retrato da educação, para dar uma informação. Qualquer medição fica corrompida quando se envolve outras coisas num teste.

Na sua avaliação, professores também devem ser avaliados?
Professores devem ser testados quando ingressam na carreira, para o gestor saber se ele tem as habilidades e os conhecimentos necessários para ensinar o que deverá ensinar. Eles também devem ser periodicamente avaliados por seus supervisores para garantir que estão fazendo seu trabalho.

E o que ajudaria a melhorar a qualidade dos professores?
Isso depende do tipo de professor. Escolas precisam de administradores experientes, que sejam professores também, mais qualificados. Esses profissionais devem ajudar professores com mais dificuldades.

Com base nos resultados da política educacional americana, o que realmente ajuda a melhorar a educação?
As melhores escolas têm alunos que nasceram em famílias que apoiam e estimulam a educação. Isso já ajuda muito a escola e o estudante. Toda escola precisa de um currículo muito sólido, bastante definido, em todas as disciplinas ensinadas, leitura, matemática, ciências, história, artes. Sem essa ênfase em um currículo básico e bem estruturado, todo o resto vai se resumir a desenvolver habilidades para realizar testes. Qualquer ênfase exagerada em processos de responsabilização é danosa para a educação. Isso leva apenas a um esforço grande em ensinar a responder testes, a diminuir as exigências e outras maneiras de melhorar a nota dos estudantes sem, necessariamente, melhorar a educação.

O que se pode aprender da reforma educacional americana?
A reforma americana continua na direção errada. A administração do presidente Obama continua aceitando a abordagem punitiva que começamos no governo Bush. Privatizações de escolas afetam negativamente o sistema público de ensino, com poucos avanços de maneira geral. E a responsabilização dos professores está sendo usada de maneira a destruí-los.
Quais são os conceitos que devem ser mantidos e quais devem ser revistos?
A lição mais importante que podemos tirar do que foi feito nos Estados Unidos é que o foco deve ser sempre em melhorar a educação e não simplesmente aumentar as pontuações nas provas de avaliação. Ficou claro para nós que elas não são necessariamente a mesma coisa. Precisamos de jovens que estudaram história, ciência, geografia, matemática, leitura, mas o que estamos formando é uma geração que aprendeu a responder testes de múltipla escolha. Para ter uma boa educação, precisamos saber o que é uma boa educação. E é muito mais que saber fazer uma prova. Precisamos nos preocupar com as necessidades dos estudantes, para que eles aproveitem a educação.

QUEM É
É pesquisadora de educação da Universidade de Nova York. Autora de vários livros sobre sistemas educacionais, foi secretária-adjunta de Educação e conselheira do secretário de Educação entre 1991 e 1993, durante o governo de George Bush. Foi indicada pelo ex-presidente Bill Clinton para o National Assessment Governing Board, órgão responsável pela aplicação dos testes educacionais americanos.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

MEDIAÇÃO ou INTERAÇÃO?


Virou moda chamar todos os professores de “mediadores”, mas uma grande parte não é. Mediar não é o mesmo que interagir, não é o mesmo que ensinar. Mediação é muito mais do que isso. De acordo com Reuven Feuerstein, um dos maiores educadores do mundo, a mediação precisa ter algumas características muito especiais. Sem elas, não é mediação, é apenas uma “interação”.
Vejamos as três principais:
1 – Intencionalidade e reciprocidade
O mediador precisa querer ensinar o conteúdo com tal paixão e decisão que fará tudo o que estiver ao seu alcance para explicar da melhor forma possível. Adaptará a linguagem para que a criança com deficiência realmente compreenda. Usará as tecnologias disponíveis na escola para que o conceito se torne claro. Isso tudo chamaremos de intencionalidade, que é a soma do objetivo com as todas as ações possíveis para que o ensino seja realmente de qualidade. Além da intencionalidade do professor, o aluno precisa desejar aprender. Isso se chama reciprocidade. E o mediador usa estratégias adequadas para encantar o aluno desde o princípio, para chamar sua atenção, para conquistar sua vontade de aprender.
2 – Transcendência
Não basta aprender para fazer uma prova. É preciso que se aprenda de tal forma que seja possível aplicar o conceito construído em qualquer outra situação ou contexto. A compreensão do conceito é tal que a criança passa a aplicar o aprendido em sua própria vida e consegue explicar qualquer nova situação em que o conceito esteja presente.
3 – Mediação do significado
Um conceito realmente compreendido se interliga a outros conceitos já construídos pela criança. O mediador precisa ajudar a criança a fazer isso, principalmente uma criança com dificuldades de aprendizagem. Mediar o significado é mostrar aos alunos onde se aplica o conteúdo recém-aprendido, de que forma esse conteúdo aumenta a compreensão sobre outros fatos e como o conceito pode ampliar a compreensão de mundo da criança. Tudo isso é mediar o significado de um conceito. 
Segundo Feuerstein, um mediador sempre considera em suas atitudes essas três características anteriores; no entanto, para que um mediador seja ainda melhor é necessário que inclua outras nove características em sua interação com seus alunos, incluindo as crianças com deficiências. Se as três características estiverem presentes num professor, ele já pode ser considerado um mediador; no entanto, se tal professor apresentar em suas atitudes as outras nove, ele será um mediador ainda melhor.
Os professores precisam receber formação continuada para que possam desenvolver melhor sua metodologia. Sabemos que muitos professores já agem de acordo com as características de mediação aqui defendidas, mas para que possam ser ainda mais eficazes é importante que suas ações sejam conscientes e planejadas, e não apenas fruto do acaso ou de experiências – ainda que bem-sucedidas. Precisamos nos profissionalizar cada vez mais. Precisamos agir com nossos alunos sabendo o que queremos e onde pretendemos levá-los com nossa ajuda, e em especial para com os alunos com deficiências. Sem esses pré-requisitos iremos interagir com eles, mas não saberemos se as vitórias ou fracassos dependeram mais de nós ou das próprias crianças.
Inspirado na obra Mediação da aprendizagem na educação especial, de Gislaine Coimbra Budel e Marcos Meier (Editora IBPEX, 2012).

Artigo escrito por Marcos Meier e Gislaine Coimbra Budel e publicado na edição de dezembro de 2012 da revista Profissão Mestre.

Bjos Claudia Nunes

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

FREINET e o 'ENSINAR'


            O mundo parece cada vez mais complexo. E não apenas por conta da quantidade absurda de informações a que podemos ter acesso, a qualquer hora da noite ou do dia. Mas, principalmente, porque com as transformações sociais e culturais, do ponto de vista biopsíquico, multiplicaram-se as formas de ser (família, profissional, adulto, homem, mulher, cidadão...). Modelos mais flexíveis abriram espaço para nos perguntarmos: como ensinar hoje?
            Aparentemente tudo já foi dito, mostrado e escrito. Aparentemente o que importa é o tanto de acessibilidade cada um consegue em seu cotidiano, dentro das suas especificidades também sociais e culturais, e isso vem modificando o modus operandi das formas de aprender. Ensinar, então ganha uma nova juventude: um momento em que a ação de experimentar torna-se a melhor estratégia para se impulsionar a vontade de aprender ou, ao menos, de se estimular a curiosidade sobre determinado assunto.
            Celestin Freinet sem um método pedagógico rídigo, nem uma teoria propriamente científica, nos apresenta pedagogias possíveis às ‘novas’ salas de aula: a pedagogia do trabalho, do bom senso, da afetividade e do êxito. Todas relacionadas com uma proposta de mais autonomia, criticidade e solidariedade no desenvolvimento das aprendizagens.
            Bem antes do sócio-interacionismo de Vigotsky e da afetividade de Wallon, Freinet nos apresenta, a partir das técnicas pedagógicas mais colaborativas ou da vivência do aprender ‘fora escola’, a possibilidade de se transformar aprendentes em sujeitos sociais proativos e integrados em suas referências sociais. Ensinar, a partir do desenvolvimento de atividades em conjunto, torna-se um momento de respeito a maneira como os aprendentes aprendem e como constroem os próprios caminhos neurais até o conhecimento. Ensinar torna-se criar uma vida cognitiva através do trabalho colaborativo.
            De acordo com Freinet, é preciso observar, entender e usar as diversidades e contradições em prol do processo de aprender. É ensinar no aprender fazendo, interagindo, criando sinergias entre o que se sabe e o que se pode saber no grupo. Córtex pré-frontal, hipocampo e lobos parietais acionados. É ensinar na colaboração para constantes reelaborações das informações na memória.
            Ensinar à geração multimídia demanda então os 04 fatores importantes: trabalho, bom senso, afeto e êxito. E este ensinar, quando à luz da neurociência, torna-se excitante e prazeroso. É promoção das neuroplasticidades, ou seja, da mutabilidade da sala de aula, a partir da mutabilidade neuronal de todos os cérebros em funcionamento focado. Além das emoções estimuladas pelo sistema límbico, há a demonstração da capacidade do encéfalo com seu córtex, tronco encefálico, bulbo e cerebelo de gerar e assumir funções e decisões, também gerando uma suficiente e ampla comunicação entre neurônios de forma a incentivar qualitativamente as atividades.
Ao elaborar seu planejamento então, o educador deve criar atividades que comportem um conjunto mínimo de conteúdos a serem assimilados durante sua realização. Ensinar torna-se a criação de processos de adaptação internas (bio) e externas (psicossocial) constantes. Ou seja, é exigir do cérebro sua função executiva com prazer e crescente auto-estima.
Segundo Lent (2008, p.289), as funções executivas “é um conjunto de operações mentais que organizam e direcionam os diversos domínios cognitivos categoriais para que funcionem de maneira biologicamente adaptativa”, mas também nos informa que estas mesmas funções executivas “são de difícil mensuração (...) e se manifestam em ambientes que demandam criatividade, respostas rápidas a problemas novos, planejamento e flexibilidade cognitiva” (p.291). Todo o processo, por conseguinte, acessa e estimula as amígdalas cerebrais, produzindo memórias emocional, que ativam o córtex pré-frontal, que introduz o raciocínio, o pensamento racional às etapas a serem enfrentadas por todos em cada atividade.
Ensinar, hoje, ganhar um novo estilo: um estilo mais ‘cerebelar’, mais equilibrado, com mais postura, apesar da necessidade de uso incessante de recursos tecnológicos no trato com a dinâmica da sala de aula. Há uma neurogênese importante no processo de se adquirir conhecimento, mas só ativada e desenvolvida caso aja uma adição constante de novas células para manter tanto o tônus muscular, quanto às faculdades mentais.
Hoje ensinar precisa ativar com intensidade áreas do aprendizado e da memória (hipocampo). E Freinet, com sua técnicas, torna-se extremamente atual e necessário.

Profa Claudia Nunes